quarta-feira, 16 de março de 2011

Cães guias: Anjos de quatro patas

Dentre todas as atividades e beneficios que os peludos acrescentam na vida das pessoas uma é especialmente reconhecida e admirável: O cão guia de deficientes visuais.

Os cães-guias oferecem aos seus parceiros segurança na locomoção, equilíbrio físico e emocional, facilitam sua socialização, e até sua auto estima melhora, sem contar com o fato de ter um amigo sempre presente para garantir sua independência e fazer companhia. Esses peludos são especialmente treinados para auxiliar pessoas com deficiência visual em suas tarefas diárias. Uma das maiores vantagens em relação a bengala é a possibilidade de desviar de objetos que estão acima do chão.
Dentre as atribuições estão:
  • Se manter em uma rota direta, ignorando distrações como cheiros, outros animais e pessoas;
  • Manter um passo firme, à esquerda e um pouco à frente do seu acompanhante;
  • parar em todos os meio-fios até receber ordem para prosseguir
  • Reconhecer e evitar obstáculos
  • Parar no pé e no topo de escadas até receber a ordem de prosseguir.
  • Ajudar seu acompanhante a se locomover em transportes públicos.
No Brasil o presidente Lula assinou em 2005 um decreto regulamentando a lei do cão guia na qual os deficientes visuais tem o direito de frequentar lugares públicos acompanhados dos seus cães-guias. Infelizmente a lei não condiz com a realidade brasileira. A falta de políticas públicas e o descaso com os portadores de necessidades especiais ainda é muito grande, prova disto é a disparidade entre o número de deficientes visuais, cerca de 1,4 milhões segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, e de cães treinados para a função de guias, em torno de 60, sim SESSENTA, em todo o país. Para completar o quadro, a ignorância e a falta de solidariedade ainda chegam a impedir que os portadores de deficiência visual possam transitar livremente com seus cães em locais públicos.

A maioria dos cães-guia são das raças labradores, golden retrievers ou pastores alemães . Estas três raças são caracterizadas pela inteligência, obediência, força e afabilidade e por isso são muito adequadas para o trabalho. A formação desses animais tem início com um rigoroso processo de seleção genética e comportamental. Depois de selecionado, próximo aos três meses, o cão inicia a fase de socialização, que se estende até, aproximadamente, completar um ano de idade. Esta fase pode ser conduzida pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do peludinho no seu primeiro ano de vida.

Diferente do treinamento de obediência comum, o treinamento desses cães não usa comida como uma recompensa por um bom desempenho. Isto porque um cão-guia deve ser capaz de trabalhar em meio a comida sem ser distraído por ela. Em vez disso, os instrutores usam elogios ou outros sistemas de recompensa para encorajar o desempenho correto.

Em média, o treinamento demora dois anos e custa o equivalente a R$ 25 mil no Brasil. Os deficientes visuais cadastrados no Projeto Cão-Guia e na Escola de Cães-Guia Helen Keller não pagam pelo animal, mas precisam enfrentar a fila de espera de tempo indeterminado. A solução para aumentar o número de treinamentos no Brasil seria o apoio financeiro do governo ou de empresas afirma Michele Pöttker, coordenadora do projeto cão guia. Já quem tem dinheiro para adquirir um cão no exterior precisa pagar a viagem e os gastos do período de adaptação de cerca de um mês para integrar animal e dono, além do valor cobrado pelo peludo.

Muito mais do que apenas direcionar o deficiente, o cão guia ajuda na socialização das pessoas integrando o cego na sociedade dando maior autonomia e independência. Mais uma vez nossos amigos de quatro patas dão uma lição de companheirismo e de obediência, mostrando que realmente são os melhores amigos do homem!

Fonte: Meu cão meu amigo, G1 noticias e Cão Guia Brasil

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Abandono de animais é questão de sáude pública!

A quantidade animais abandonados nas ruas é problema de saúde pública que ainda não sensibiliza a sociedade e as autoridades na busca de uma solução efetiva. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam, em países pobres e emergentes como o Brasil, a proporção de 15 filhotes de cães e 45 de gatos para cada bebê nascido.


No caso dos gatinhos, a reprodução sem controle torna-se mais grave diante da frequência dos períodos de cio. De acordo com a médica veterinária Ticiana Franco, pós-doutoranda em Reprodução Animal da Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (Favet-Uece), o clima quente favorece o cio das gatas. "Nas nossas condições climáticas de luz contínua o ano inteiro, este ciclo estral se repete a cada 21 dias", afirma. A médica explica que a o cio das gatas dura de quatro a cinco dias, período em que a fêmea aceita a cópula dos machos. A fertilidade da espécie é grande e a fêmea poderá parir ninhada média com seis filhotes a cada dois a três meses.


A presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), Geuza Leitão, não tem dúvidas. "Por mês, milhares de gatos são jogados nas ruas".A omissão diante do problema expõe os animais e os próprios seres humanos a algumas zoonoses. Ticiana explica que, além das verminoses, doenças fúngicas simples, sarna e a raiva, já passadas também pelos cães, os gatos podem transmitir, quando infectados, a esporotricose, a criptocose e a toxoplasmose. "Gatos abandonados nas ruas ou que são domiciliados, mas têm acesso à rua, possuem maior probabilidade de estarem infectados com qualquer uma destas doenças", adverte.

Na sua avaliação, há solução para o problema, ainda que de longo prazo. No entanto, para que as ações sejam viáveis é necessário um envolvimento sério e contínuo da sociedade e dos governos municipal, estadual e federal, por meio de seus órgãos públicos. Ela aponta não haver uma solução única, mas um conjunto de medidas, tais como um amplo programa de recolhimento de animais para abrigos públicos, com recuperação do estado clínico dos mesmos, já que a maioria apresenta as mais diferentes doenças. A medida deve ser acompanhada pela castração em massa com a doação e acompanhamento do animal no novo lar.

Nesse início de ano tivemos muitos abandonos de gatinhos no nosso sitio, o que agravou nossa situação já que os gatis estavam com lotação praticamente esgotada. Apesar disso não nos negamos a acolher esses peludinhos e tentamos dentro do possível (as vezes até do impossível) dar uma vida digna a eles. A construção de novos gatis está quase virando uma realidade, através do site da Vaquinha (site que leva para a Internet uma prática comum no dia-a-dia das pessoas: a vaquinha) conseguimos captar 2/3 do valor necessário. As contribuições podem ser feitas até o dia 13/04 e o mais legal é que pode ser feito com cartão de credito através do Pagseguro, considerado uma das formas de pagamento mais seguras na internet. Colabore com a 101 e faça a diferença na vida de um peludinho!

FONTE: DIARIO DO NORDESTE

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pit Bull: quem têm sabe o seu valor

A historia dos Pit Bulls teve inicio no século XIX quando criadores na Inglaterra, Irlanda e Escócia começaram experimentos com cruzamentos entre Buldogues e Terriers à procura de um cão que combinasse a esportividade do Terrier com a resistência e atleticidade do Buldogue. O resultado disso foi um cão que reunia em si todas as virtudes dos grandes guerreiros: resistência, coragem indomável e gentileza com os que ama. Os emigrantes levaram estas cruzas de Bulls e Terriers para os Estados Unidos. Os talentos diversos não passaram despercebidos pelos fazendeiros e rancheiros que passaram a usar os peludos como ajudante nas caçadas, nos campos e como cães de companhia de suas famílias.

As características essenciais do American Pit Bull Terrier são a força, a autoconfiança e a alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo, se sai muito bem em eventos performáticos por seu alto grau de inteligência e sua vontade de trabalhar. Pelo fato de a maioria apresentar certo nível de agressividade contra outros cães e por seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente com muito exercício e adestramento desde cedo para que não adquiram vícios que venham a causar um desvio de comportamento. 

O comportamento agressivo com o ser humano não é característico da raça, o pitbull, como qualquer outro cão, desenvolve seu comportamento influenciado pelo ambiente e pelo modo como foi criado . Ao contrario do que muitos pensam o pitbull cuida zelosamente do seu dono e também é um ótimo companheiro de toda a família especialmente das crianças.

"Determinação" é uma de suas mais notáveis características. Qualquer coisa que ele decida fazer, vai fazê-lo com o coração e a alma. Seja para fugir do canil e explorar a vizinhança, destruir aquele seu casaco novo ou tênis quando deixado em casa sozinho, ou até pular em você pra te dar um banho com sua língua!! Eles não desistem facilmente!

A maioria dos Pit Bulls convivem pacificamente entre si e com outros animais, sem nunca se envolver em nenhum incidente sério, mas isso não é uma regra e não podemos garantir que isso nunca acontecerá. Donos de Pits têm que ter bom senso e assegurar nunca colocar seus cães em situações erradas.

Antes de qualquer coisa o Pit Bull é um cachorro, e como todo peludo é um AMIGO!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ansiedade Canina

Se você tem um amigo peludo ja deve ter passado pela experiência de voltar pra casa e encontrar tudo bagunçado ou até pior...destruido. Pois é, mas o que pode parecer uma simples travessura talvez seja um sintoma de algo mais sério conhecido como "ansiedade da separação". Sim, acredite, esses sentimentos também atingem os peludinhos e são mais frequentes do que se pensa.

Ao perceber que foi deixado sozinho - o que costuma acontecer em meia hora - o cão poderá demonstrar ansiedade da separação não só latindo e se agitando angustiadamente, mas também fazendo cocô e xixi por todo lado, e pode chegar a extremos, com ataques de vômito e diarréia e destruição de qualquer coisa que tenha o cheiro do dono. Em alguns casos o cão pode ficar deprimido e preguiçoso, até deixando de comer e beber.

Se você pegar o cão em flagrante sujando a casa ou destruindo o que não deve, não o castigue, ele não faz por mal nem como “vingança” por ter sido deixado sozinho. Os caninos não são gente, não raciocinam como gente e não têm as noções humanas de bem e mal, crime e castigo. E castigo nestes casos não adianta, ele só vai ficar confuso, achando que está sendo castigado por latir, fazer cocô ou aliviar a tensão.

A socialização do peludo poderá incluir tratamento da ansiedade da separação, para ele perceber que ficar sozinho por mais de meia hora não é o fim do mundo. Além do treinamento de obediência, será preciso acostumar o cão a ficar sozinho, o que exige tempo e paciência, mas valerá a pena. Os procedimentos incluem sair por portas e corredores diferentes, ir embora sem se despedir e voltar sem muita festa e até fingir que sai, demorando cada vez mais tempo para voltar. Se o cão for realmente nervoso e inquieto, talvez seja necessário acalmá-lo com homeopatia ou até alopatia – mas só o que o veterinário disser!

Colar no peludo, ir com ele para todo lado, demonstrando proximidade demais (exceto, claro, se for cão-guia), traz o risco de simplesmente deixá-lo mal acostumado, e ele vai reclamar se tiver de ser deixado a sós por pouco tempo que seja.

Se o cão não é gente, ele é membro da família. E o ideal é que seja da família no melhor sentido, e posse responsável serve para isso.

Texto de Ayrton Mugnaini Jr
Fonte www.yahoo.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gatinhos e mais gatinhos

Como acontece todo o verão, nossa situação, infelizmente, não esta das melhores. Nesses ultimos dias tivemos muitos abandonos de gatinhos, mães e filhotes caninos. Os gatinhos crescem muito rapido e como temos muitos animais no nosso sitio (em torno de 400 cães e 70 gatos) fica cada vez mais dificil controlá-los. Por isso precisamos fazer com urgência o gatil para esses bebês e suas mamães.

O orçamento do gatil foi de R$ 850,00 (nota) mais a costaneira R$300,00. Infelizmente não temos como arcar com este custo no momento. Além disso a ração para gatos e bem mais cara e muitas vezes ele acabam comendo ração para filhotes de cães, mesmo não sendo o ideal.
Estamos fazendo todo o possível para proporcionar aos peludinhos uma vida digna, mas para que isso aconteca dependemos de uma corrente de solidariedade...de ajudas, ideias, repassar emails, divulgar...

Voce pode nos ajudar a continuar lutando, se não for com doações que seja divulgando nosso trabalho. A boa noticia é que as doaçoes podem ser feitas também com cartão de crédito atraves do site da vaquinha. Se preferir pode depositar em qualquer uma de nossas contas, lembrando que TODA contribuição é muito bem vinda.

BANCO DO BRASIL
ag. 3529-7
Conta 17712-1
CPF 296.179.520-68
Vladete Orestes Vieira

BANRISUL
ag. 0982
Conta poupança 390080830-5
Vladete Orestes Vieira

ITAU
Ag. 0982
Conta 257546
Aline Orestes vieira

Nossos amigos de quatro patas agradecem!